Os caminhos que levam o profissional a realizar a autoavaliação

Já se tornou uma rotina para as empresas a realização do processo de avaliação de desempenho. Afinal, através desse recurso é possível identificar se o colaborador está ou não atendendo às expectativas do negócio e, dessa forma, encontrar formas para preencher os gaps necessários ao desenvolvimento dos talentos. Contudo, diante de tanta competitividade não se concebe mais a ideia de que um talento aguarde de “braços cruzados” que a empresa faça uma análise da sua performance. O próprio funcionário pode realizar sua autoavaliação, a fim de identificar seus pontos fortes e aqueles que precisam ser aprimorados. Confira abaixo algumas dicas para realizar a sua autoavaliação!

1 – Tenho foco? – Ter foco e saber aonde se pretende chegar tornaram-se indispensáveis para alcançar objetivos e superar obstáculos. No campo profissional, a pessoa precisa traçar o caminho que deseja percorrer ou correrá o risco de ficar andando em círculos.

2 – O que faço do meu tempo? – Gestão eficaz do tempo, destinado ao aprendizado, confere ao indivíduo uma melhor administração dos seus recursos com vistas ao aprimoramento profissional. Uma vez que a pessoa consegue gerir bem as horas que possui, terá uma melhor performance já que várias atividades acontecem no decorrer do dia.

3 – Como sou percebido no trabalho? – Logicamente que não podemos viver apenas em função da opinião alheia, mas é salutar que tenhamos uma ideia de como as pessoas que convivem conosco, inclusive no trabalho, nos percebem enquanto colegas e profissionais. Por que isso é relevante? Simples: precisamos trabalhar em equipe e isso exige que saibamos nos relacionar na sociedade.

4 – E as competências? – Quais as competências que preciso desenvolver para atingir meus objetivos profissionais? Faça uma análise das principais competências sejam essas técnicas ou comportamentais que se tornaram relevantes para sua ascensão profissional. Invista naquelas que você se considera mais frágil.

5 – Onde buscar o aprendizado? – Realize uma pesquisa sobre os recursos que estão ao seu alcance. Será que empresa em que você atua está oferecendo algum curso, mas você não mostra interesse em participar dessa oportunidade que lhe foi oferecida? Ou então, você tem utilizado a internet apenas para passar o tempo? Se isso estiver ocorrendo, passe a usá-la como uma rica fonte de aprendizado e visite sites da sua área ou outros que agreguem valor à sua vida.

6 – Sou um bom comunicador? – Você está fazendo-se entender corretamente e da forma como pensa? Ou os equívocos podem estar atropelando o seu caminho? Algumas vezes, as pessoas imaginam que por recorrem a verbos “bonitos” e poucos usuais estão destacando-se como boas comunicadoras, mas deixam o outro lado que recebe a mensagem, com várias interrogações. Lembre-se, ainda, que a comunicação não é acontece apenas através das palavras, todo o contexto, inclusive os gestos, acompanha “o pacote” de quem transmite a mensagem.

7 – Troco experiências? – Tenho sido aberto para trocar de experiências com meus colegas de trabalho e outros profissionais ou apenas tento guardar todo o conhecimento para mim? Caso você se enquadre ao segundo caso, é melhor rever seus conceitos, pois o dia a dia corporativo exige que as pessoas tenho flexibilidade e saibam compartilhar ideias, experiências que agreguem valor.

8 – Aceito feedback? – Geralmente, as pessoas criam uma barreira quando são avaliadas formalmente ou não. O processo de feedback é valioso não somente para as organizações, mas também para qualquer talento. Incluam-se aqui profissionais de todos os níveis hierárquicos, pois é através do feedback que recebemos que nos tornamos conscientes de como realmente estamos atuando, ou seja, temos a oportunidade de saber onde somos bons e quais as competências que nos faltam para atingirmos nossos objetivos.

9 – E minhas emoções? – Se antes se aplicava o conceito de que ao entrar na empresa as pessoas tinham que deixar seus problemas do lado de fora dos portões, hoje as organizações têm consciência de que o indivíduo não possui um “botão automático” para acionar suas emoções. Logicamente que o profissional precisa, no mínimo, estabelecer um ponto de equilíbrio e se lembrar de que não pode descarregar seus problemas pessoais nos colegas de trabalho. Por isso, é válido ponderar como estamos lidando com nossas emoções no ambiente de trabalho. Afinal, sempre estaremos diante de situações inusitadas e de momentos de pressão que podem servir de estopim para nos colocar em “curto”.

10 – Cuido da saúde? – A preocupação com a saúde não é uma questão de modismo, muito pelo contrário. Vivemos em um mundo que exige que o ser humano dê o máximo de si tanto na esfera profissional quanto pessoal. E isso reflete diretamente no nosso organismo que, muitas vezes, apresenta sinais de “socorro” e fazemos “de conta” que não entendemos. Você pode ser um talento excepcional, ter os sonhos mais excepcionais para sua trajetória profissional, mas sem saúde seu percurso não será muito longe. Repense em como você cuida de si!

 FONTE: RH.COM.BR
Postado em: 21 mai 2013 com 0 comentários e 4.335 visitas

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