Valorize suas vivências informais

Dicas para quem está à procura do 1º emprego

             Muitos são os candidatos que estão à procura da primeira oportunidade profissional. Recém-concluintes do ensino médio, do curso profissionalizante ou das universidades, movem-se em busca de experiências práticas e independência financeira. O objetivo é: encontrar empresas que lhes ofereçam a primeira chance de ingressar no mercado.

             A forma mais encontrada por esses candidatos para espantar o fantasma do espaço em branco em seus currículos é através do investimento em cursos, como por exemplo: idiomas, informática, curso técnico ou profissionalizante; mas nem todos têm condições financeiras para fazer essa escolha. Ainda assim, aqueles que possuem uma série de cursos na “bagagem” continuam tendo a falta de experiência como barreira para iniciar no mercado de trabalho. O que fazer então?

Como valorizar um currículo que não tem vivência prática?

              Destacando as VIVÊNCIAS INFORMAIS! O emprego informal é aquele no qual a pessoa trabalha sem condições regulamentadas pelo governo, ou seja, é aquele em que não há vínculo empregatício. O trabalhador não possui registro em carteira, nem usufrui dos benefícios que lhes são de direito, como FGTS, licença maternidade, auxílio do governo em caso de desemprego. São exemplos: panfletagem, vendedor de produtos porta a porta, trabalhos freelancer, etc. Dessa forma, se você já ajudou seu tio numa lanchonete ou se já vendeu produtos de beleza, chegou a hora de mostrar isso para as empresas, afinal, experiência você tem, concorda?!

              Os candidatos acham que as empresas não consideram esse tipo de vivência, todavia, a Quest Soluções em RH entende que através dessa vivência prática o profissional adquire aprendizado e mostra determinação e interesse em aprender. Vamos pensar no garoto que ajudou seu tio na lanchonete atendendo clientes, recebendo dinheiro, lavando os pratos, etc. A realização dessas tarefas o permitiu aprender sobre processos de trabalho como um todo e o ajudou a desenvolver habilidades técnicas, interpessoais e conhecimento hierárquico.

             Para a Gerente da RH da Quest, Paula Sarfstein, é importante lembrar que a ideia não é colocar práticas com as quais não se viveu. Inventar experiências pode ser um “tiro no pé” que pode eliminar o candidato na hora da entrevista. “Todas as vivências são válidas, desde que você realmente as tenha vivenciado”, acrescentou Paula. Outro ponto a ser discutido é que nem sempre o trabalho informal será na área onde o candidato pretende atuar, mas torna-se válido uma vez que gera aprendizado sobre processo de trabalho, contando a favor do aspirante a empregado na hora do processo seletivo.

  Atenção

Através de algumas experiências o candidato ganha base para entender regras, procedimentos e noções de responsabilidade para exercer variadas atividades. Por isso, é importantíssimo mencionar no currículo outras atividades como: estágio (inclusive o curricular), trabalhos freelancer ou contrato temporário.

Estatística

O Brasil possui atualmente 17,1 milhões de pessoas vivendo na informalidade de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em 2014.

Como colocar no currículo

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Conforme podemos visualizar, o modo de colocar essa informação no currículo é simples. Você só precisa pôr o nome do local de trabalho ou empresa, período de realização e nome da função.

Postado em: 7 abr 2015 com 1 comentário e 20.460 visitas

Comentários para este post.
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  • Bom dia,
    Aprecio muito o trabalho da equipe da Quest. Promovendo palestras, orientação profissional, conteúdos práticos e inteligentes para ajudar o profissional em diversos segmentos.
    Desenvolver pessoas não se constitui uma tarefa fácil, mas quando bem planejada, realizada com empenho e respeito ao outro, valorizando a singularidade de cada um, é possível perceber grandes conquistas.
    Tive o privilégio de conhecer o trabalho de Paula Sarfstein. Graças a ela e sua maravilhosa equipe hoje estou trabalhando na minha área de formação e muito feliz com o meu emprego desde janeiro de 2013.
    Desejo-lhes muito sucesso!
    Um grande abraço!

    Comentário de Patrícia Santos — 9 de abril de 2015 @ 7:30

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